Estamos presente na dor, porque já estivemos muito perto do sofrimento. Servirmos ao próximo, porque sabemos que todos nós um dia precisamos de ajuda. Escolhemos o branco, porque queremos transmitir paz. Escolhemos publicar nossas ações, porque queremos transmitir fontes de saber. Escolhemos nos dedicar à saúde, porque respeitamos a vida.

"Trabalho não é apenas um meio de ganhar dinheiro ou de ser aceito e admirado. Muito mais do que isso, pode ser um meio de ser feliz, de se realizar, de fazer um mundo melhor."

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Cuidado da Atenção Integral da Saúde da Criança

 Incentivo e qualificação do acompanhamento do crescimento e
desenvolvimento (CD)
Puericultuta realizada em 07/12/11

 
 
Toda criança deve receber o “Cartão da Criança”, de preferência ainda na maternidade.
O acompanhamento do crescimento e desenvolvimento faz parte da avaliação
integral à saúde da criança (0 a 6 anos), que envolve o registro no, Cartão da Criança,
de avaliação do peso, altura, desenvolvimento, vacinação e intercorrências, o estado
nutricional, bem como orientações à mãe/família/cuidador sobre os cuidados com a
criança (alimentação, higiene, vacinação e estimulação) em todo atendimento. Toda a
equipe de saúde deve estar preparada para esse acompanhamento, identificando crianças
de risco, fazendo busca ativa de crianças faltosas ao calendário de acompanhamento
do crescimento e desenvolvimento, detectando e abordando adequadamente as
alterações na curva de peso e no desenvolvimento neuro-psicomotor da criança. O seguimento
da criança será feito visando estreitar e manter o vínculo da criança e da família com os serviços de saúde, propiciando oportunidades de abordagem para a promoção
da saúde, de hábitos de vida saudáveis, vacinação, prevenção de problemas e agravos
e provendo o cuidado em tempo oportuno.
 Acolhimento: receber toda criança que procura o serviço de saúde com escuta qualificada, estabelecendo uma relação cidadã e humanizada, definindo o encaminhamento mais adequado para a resolução das demandas identificadas. Deve-se adotar uma postura acolhedora na recepção e atendimento dos usuários – durante todo o expediente – para não se incorrer no erro comum de burocratização dessa prática, com a instituição de agendamento ou distribuição de senhas para o acolhimento, que de fato deve acontecer como fluxo contínuo. A unidade/equipe assume o paciente e estabelece compromissoe responsabilidade sobre todas as suas necessidades de saúde. A consulta médica não deve ser a única proposta de abordagem da criança e toda a equipe deve participar da assistência e resolução do problema do usuário, potencializando-se a capacidade de resposta e intervenção. São encaminhadas para a consulta médica apenas aquelas crianças que dela necessitam.
Responsabilização: definição da população sob a responsabilidade da equipe, estabelecimento de vínculo entre o profissional de saúde e o usuário, garantindo a continuidade da assistência, com a responsabilização dos profissionais e da unidade de saúde sobre a saúde integral da criança e sobre os problemas colocados, até a sua completa resolução.
Assistência integral: abordagem global da criança, contemplando todas as ações de saúde adequadas para prover resposta satisfatória na produção do cuidado, não se restringindo apenas às demandas apresentadas. Compreende, ainda, a integração entre todos os serviços de saúde, da atenção básica à atenção especializada, apoio diagnóstico e terapêutico até a atenção hospitalar de maior complexidade, com o acompanhamento de toda a trajetória da criança pela atenção básica.
Assistência resolutiva: promover a articulação necessária para disponibilizar os diversos saberes e recursos adequados à necessidade apresentada, em todos os níveis de atenção. O cuidado não deve ser dispensado pontualmente e de forma fragmentada, devendo-se garantir a continuidade da assistência até a completa resolução do problema.
Eqüidade: com a definição das prioridades para atuação no processo de organização da assistência à saúde da criança, com maior alocação dos recursos onde é maior a necessidade. Atuação em equipe: articulando os diversos saberes e intervenções dos profissionais da unidade de saúde, efetivando-se o trabalho solidário e compartilhado e produzindo- se resposta qualificada às necessidades em saúde da criança.

Desenvolvimento de ações coletivas com ênfase nas ações de promoção da saúde: com estruturação de ações educativas nas escolas, creches, pré-escolas e unidades de saúde, com abordagem das ações de promoção de saúde, com o entendimento das interferências necessárias sobre o ambiente e hábitos de vida, buscando-se uma qualidade de vida saudável.
Participação da família/controle social na gestão local: incentivo à participação da família em toda a atenção à criança, envolvendo-a com a informação sobre os cuidados e problemas de saúde, bem como nas propostas de abordagem e intervenções necessárias, entendidas como direito de cada cidadão e potencial de qualificação e humanização da assistência.
Avaliação permanente e sistematizada da assistência prestada: ação a ser permanentemente desenvolvida pela unidade de saúde ou pela equipe de saúde da família, de maneira a contribuir para que os problemas prioritários sejam identificados, os ajustes e ações necessárias sejam realizadas, de modo a prover resultados mais satisfatórios para a população. Os instrumentos que poderão ser utilizados com esta finalidade, na forma de Sistemas de Informação já disponíveis, estão descritos neste documento no item Instrumentos de Gestão dos Serviços de Saúde, além de outros mecanismos locais que podem ser desenvolvidos.
 Todas as crianças atendidas em 07/11/12

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