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quarta-feira, 13 de junho de 2012

DEFICIÊNCIA VISUAL: RETINOBLASTOMA, ESTRABISMO, CATARATA, GLAUCOMA

RETINOBLASTOMA

FIQUEM ATENTOS!!










Se você tirou uma foto e sua criança apareceu com os olhos vermelhos? ÓTIMO
Se um reflexo branco surgiu, procure um oftalmologista o mais breve possível, pode ser Retinoblastoma.
Retinoblastoma é o tumor ocular (câncer) mais comum em crianças. Pode acometer um ou os dois olhos, tanto meninos quanto meninas e sem predileção por cor ou raça.
O tumor pode ocorrer em crianças recém-nascidas ou até em crianças acima de 7 anos, porém a maioria dos casos é diagnosticado por volta dos 2 anos e meio a 3 anos.

Existe cura para o Retinoblastoma?
Sim. Em condições boas de tratamento (ou seja, hospital com recursos, médicos experientes e diagnóstico precoce), a chance de cura pode chegar a 95%. E esses pacientes ficam com a visão próxima de 100% em grande número dos casos.
Toda criança recém nascida deve realizar o teste do olhinho ainda na maternidade. Nesse teste, que é muito simples e pode ser realizado pelo próprio pediatra, verifica-se a presença do reflexo vermelho após incidir uma luz na direção da pupila da criança. Qualquer anormalidade nesse exame, levanta a suspeita de uma doença ocular e o oftalmologista deve ser imediatamente consultado. Não é só o retinoblastoma que pode ser detectado nesse exame mas também catarata congênita, opacidades na córnea, infecções etc…

    CATARATA











A catarata é uma grave doença ocular causada pela opacificação do cristalino, lente natural do olho responsável pela focalização da luz sobre a retina. Quando o cristalino se torna opaco, a luz não chega à retina em quantidade suficiente, o que prejudica a qualidade da visão. Com o passar do tempo, a catarata pode se agravar até causar cegueira reversível.

TIPOS DE CATARATA
Catarata Congênita: é aquela que está presente no portador desde seu nascimento. Em geral, ocorre quando a gestante sofre de rubéola no início da gravidez e também pode ser hereditária.
Catarata Inflamatória: inflamações intra-oculares podem ocasionar catarata. Para evitar esta complicação, o ideal é consultar um oftalmologista sempre que notar algo diferente nos seus olhos ou na sua visão. Dor, vermelhidão, cansaço visual e sensibilidade à luz podem ser um sinal de algo não vai bem.
Catarata Medicamentosa: todo medicamento tem em sua fórmula substâncias específicas para tratar um determinado problema. Pessoas que usam remédios por conta própria, sem a recomendação de um médico, estão arriscando a saúde. Alguns medicamentos, que têm em sua composição um elemento chamado corticóide, em longo prazo ou em excesso, podem propiciar o surgimento da catarata.
Catarata Metabólica: alterações do metabolismo como diabetes, colesterol alto, doenças do fígado, hormônios também podem levar a formação de catarata.
Catarata Senil: o passar dos anos atinge todas as partes do corpo. Em função do envelhecimento, o cristalino perde suas características (transparência e mobilidade) dando origem à catarata.
Catarata Traumática: agressão física, grandes quedas e acidentes automobilísticos são exemplos de situações críticas que podem ocasionar este tipo de catarata. Por isso, ao passar pelas situações citadas ou similares, consulte um oftalmologista.
Doenças como glaucoma e diabetes também podem favorecer o surgimento de catarata.

TRATAMENTO


A cirurgia: de modo geral, a cirurgia de catarata consiste na substituição do cristalino opaco por uma lente artificial. Embora seja um procedimento cirúrgico extremamente complexo, os avanços tecnológicos registrados na Oftalmologia nos últimos anos permitem que esta cirurgia seja realizada de forma rápida e segura, sob anestesia local. Apesar disso, todo procedimento cirúrgico envolve riscos e, portanto, é fundamental escolher um especialista experiente e seguir suas recomendações em todas as fases do tratamento.
Facoemulsificação: nesta técnica um aparelho que emite ondas de ultra-som é utilizado para despedaçar o cristalino. Depois estas pequeninas partes são aspiradas e uma lente artificial é implantada.
Extração extra-capsular do cristalino (EECC): neste procedimento o cristalino é retirado por inteiro, o que implica em um corte maior para sua extração, e substituído por uma lente artificial.

GLAUCOMA


 
 
 
 
Tipos de glaucoma
Glaucoma crônico de ângulo aberto
Ocorre em 80% dos casos e não apresenta sintomas no início. No entanto, se não for tratado precocemente, o paciente pode perder totalmente a visão com o passar dos anos.
Glaucoma agudo ou de ângulo fechado
Um olho normal sofre aumento grande e repentino da pressão intraocular, causando dor ocular tão intensa que, em geral, provoca crises de vômito. Caso de emergência clínica. Pessoas com esse tipo de glaucoma apresentam aumento súbito da pressão ocular. Os sintomas incluem dor intensa e náusea, assim como vermelhidão ocular e visão embaçada. Sem tratamento, o paciente pode ficar cego em apenas um ou dois dias.
Glaucoma de pressão normal
Nesse tipo de glaucoma, o dano ao nervo óptico e o estreitamento da visão lateral ocorrem inesperadamente em pessoas com pressão intraocular normal.
Tanto nos casos de glaucoma de ângulo aberto como de pressão normal, raramente o paciente apresenta sintomas bem definidos, como dor nos olhos ou a redor deles e alteração da visão.
O glaucoma pode levar meses e até anos para se desenvolver, sem apresentar qualquer alteração. Na maioria dos casos, a doença progride lentamente, sem que o paciente note a perda gradual da visão periférica. Normalmente, a visão vai piorando das laterais para o centro do campo visual.
Glaucoma secundário
Glaucoma decorrente de outras doenças. Em certos casos, estão associados com cirurgia ocular ou cataratas avançadas, lesões oculares, alguns tipos de tumor ou uveíte (inflamação ocular). Da mesma forma, os corticosteroides- usados para tratar inflamações oculares e outras doenças, podem desencadear o glaucoma em algumas pessoas se usados indiscriminadamente.
Glaucoma congênito











A criança que nasce com glaucoma, geralmente apresenta sintomas característicos, como olhos embaçados, sensibilidade à luz, lacrimejamento excessivo, globo ocular aumentado e córnea grande e opacificada. O pediatra pode fazer este diagnóstico. Essas alterações são decorrentes do aumento da pressão intraocular que pode acontecer já durante a gestação. O tratamento sugerido é a cirurgia, que caso seja feita precocemente pode apresentar bons resultados.
Saiba mais: visite a página da ABRAG e conheça: diagnóstico, tratamento, grupos de de risco e teste. Clique no site:
  ABRAG - Associação Brasileira dos Amigos, familiares e portadores de Glaucoma


ESTRABISMO



O estrabismo corresponde à perda do paralelismo entre os olhos. Pessoas com estrabismo são chamadas popularmente de "vesgas". Existem três formas de estrabismo, o mais comum é o convergente (desvio de um dos olhos para dentro), mas podem ser também divergentes (desvio para fora) ou verticais (um olho fica mais alto ou mais baixo do que o outro).
Como se apresenta?
Podem-se apresentar de três maneiras:
constantes: O desvio de um dos olhos é permanentemente observado, Podem ser monoculares quando apenas um se desvia e alternados quando ora é um olho ora é outro.
intermitentes: ora os olhos estão alinhados e ora há desvio. Mais frequente nos divergentes
latentes: só é possível verificar com testes oculares.
Como se desenvolve?
Os sintomas e as conseqüências dos estrabismos são diferentes conforme a idade que aparecem e a maneira como se manifestam. A visão se desenvolve fundamentalmente nos seis primeiros anos de vida, sendo os dois primeiros os de maior plasticidade sensorial. Os estrabismos que aparecem antes dos seis anos de idade possuem um mecanismo de adaptação que faz com que haja supressão da imagem que cai no olho desviado e então a criança ou o adulto que ficou estrábico dentro deste período não apresenta visão dupla. Nestes casos, se o desvio aparece sempre no mesmo olho (estrabismos monoculares), teremos diminuição da visão (ambliopia) do olho desviado. Em qualquer idade, as pessoas com estrabismos latentes (forias) terão queixas de cefaleia pelo esforço que fazem para manter os olhos alinhados, porque em situação de desvio há visão dupla. Outra conseqüência importante do estrabismo é o torcicolo (chamamos de torcicolos oculares), isto é, para usar melhor os dois olhos a criança gira ou inclina a cabeça para uma dada posição. Os estrabismos apresentam um caráter hereditário irregular, isto é, podem pular algumas gerações. Outros estrabismos são secundários a algumas doenças como: diabetes, hipertireoidismo, afecções neurológicas.
Como se trata?
Os estrabismos são corrigidos com óculos ou cirurgia. Operam-se os estrabismos que não são corrigidos com óculos ou a parte que os óculos não conseguem corrigir. Os estrabismos que corrigem com óculos são chamados de acomodativos e estão relacionados em geral a necessidade de correção do grau de hipermetropia. Somente os desvios latentes e os intermitentes pequenos é que são passíveis de serem auxiliados por exercícios chamados ortópticos. Pelas implicações de perda de visão, bem como pela possibilidade de ser manifestação de outras doenças, os pacientes com estrabismo devem ser examinados pelo especialista tão logo haja suspeita de desvio ocular.

 NISTAGMO

O termo nistagmo é usado para descrever os movimentos oculares oscilatórios, rítmicos e repetitivos dos olhos. É um tipo de movimento involuntário dos globos oculares, geralmente de um lado para o outro e que dificulta muito o processo de focagem de imagens. Os movimentos podem ocorrer de cima para baixo ou até mesmo em movimentos circulares e podem surgir isolados ou associados a outras doenças. Os nistagmos variam de caso a caso e podem ser classificados de acordo com a manifestação clínica.

Os principais tipos são:
fisiológico, congênito, spasmus nutans, nistagmo do olhar, nistagmo vestibular, nistagmo por distúrbio neurológico, nistagmo voluntário e nistagmo histérico. Em geral, provocam incapacidade de manter fixação estável e significativa ineficiência visual, especialmente para visão à distância. Estima-se que os nistagmos afetam 1 a cada 1000 nascidos vivos .As oscilações do nistagmo um ou ambos os olhos, em uma ou todas as posições . O nistagmo congênito raramente surge logo ao nascimento e é mais freqüente entre 8 e 12 semanas de vida. Se não for detectado nos primeiros meses de vida, deve ser um nistagmo adquirido.

Causas:
O nistagmo pediátrico difere muito do nistagmo iniciado na fase adulta. Na infância, o nistagmo pode ter causas relacionadas a um defeito do olho ou na relação de comunicação entre o olho e o cérebro. É ainda associado a catarata, glaucoma, desordens de retina, albinismo e em pacientes com síndrome de Down. Alguns tipos de nistagmo podem ser hereditários; outros de causa desconhecida. O nistagmo adquirido, que se desenvolve ao longo da vida, pode ser o sintoma de esclerose múltipla ou associado à lesão neurológica aguda nas vias motoras oculares localizadas no tronco cerebral ou cerebelo, labirintites, maculopatias entre outras doenças.

Tratamentos:
Em crianças, é importante um apoio educacional adequado com o objetivo de melhor o processo de focalização de imagens e se fazer um bom condicionamento visual. Indica-se boa ergonomia de ambientes de casa, aumento de letras em computadores e ainda um trabalho específico voltado para esse problema. A terapêutica para o nistagmo ainda é limitada atualmente, mas muito pode ser feito para melhor a visão de quem tem esse problema. Pode-se recorrer à ortóptica (oclusão alternada), tratamento óptico (com uso de prismas) para corrigir o mau posicionamento da cabeça, mudança dos óculos por lentes de contato (para prevenir outros problemas oftalmológicos). Há ainda o tratamento medicamentoso, que tem substâncias estimuladoras do sistema neurotransmissor inibitório ou depressoras do sistema neurotransmissor excitatório. Novos estudos existem com aplicação da toxina botulínica, mas sem resultados comprovados até o momento. Já o tratamento cirúrgico do nistagmo objetiva a melhoria da acuidade visual através de procedimentos específicos nos músculos dos olhos.
Atenção: O Nistagmo não acarreta a perda de visão mas, pode causar interferência na eficiência visual. Se você, professor, tem um aluno que apresenta estas características pode utilizar os métodos e recursos para crianças que tenham baixa visão.
 

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