A atenção à mulher e ao recém-nascido (RN) no pós-parto imediato e nas
primeiras semanas após o parto é fundamental para a saúde materna e neonatal.
Recomenda-se uma visita domiciliar na primeira semana após a alta do bebê. Caso o
RN tenha sido classificado como de risco, essa visita deverá acontecer nos primeiros 3
dias após a alta. O retorno da mulher e do recém-nascido ao serviço de saúde, de 7 a
10 dias após o parto, deve ser incentivado desde o pré-natal, na maternidade e pelos
agentes comunitários de saúde na visita domiciliar.
Objetivos:primeiras semanas após o parto é fundamental para a saúde materna e neonatal.
Recomenda-se uma visita domiciliar na primeira semana após a alta do bebê. Caso o
RN tenha sido classificado como de risco, essa visita deverá acontecer nos primeiros 3
dias após a alta. O retorno da mulher e do recém-nascido ao serviço de saúde, de 7 a
10 dias após o parto, deve ser incentivado desde o pré-natal, na maternidade e pelos
agentes comunitários de saúde na visita domiciliar.
• Avaliar o estado de saúde da mulher e do recém-nascido;
• Orientar e apoiar a família para a amamentação;
• Orientar os cuidados básicos com o recém-nascido;
• Avaliar interação da mãe com o recém-nascido;
• Identificar situações de risco ou intercorrências e conduzi-las;
• Orientar o planejamento familiar.
• Orientar e apoiar a família para a amamentação;
• Orientar os cuidados básicos com o recém-nascido;
• Avaliar interação da mãe com o recém-nascido;
• Identificar situações de risco ou intercorrências e conduzi-las;
• Orientar o planejamento familiar.
Uma vez que boa parte das situações de morbidade e mortalidade materna e neonatal acontecem na primeira semana após o parto, o retorno da mulher e do recém-nascido ao serviço de saúde deve acontecer logo nesse período. Os profissionais e os serviços devem estar atentos e preparados para aproveitar a oportunidade de contato com a mulher e o recém-nascido na primeira semana após o parto para instituir todo o cuidado previsto para a “Primeira Semana de Saúde Integral”.
Na primeira consulta:
• Verificar a existência da Caderneta de Saúde da Criança e, caso não haja,
providenciar abertura imediata;
• Verificar a existência da Caderneta de Saúde da Criança e, caso não haja,
providenciar abertura imediata;
• Verificar se a Caderneta de Saúde da Criança está preenchida com os dados
da maternidade. Caso não esteja, procurar verificar se há alguma informação
sobre o peso, comprimento, apgar, idade gestacional e condições de
vitalidade;
da maternidade. Caso não esteja, procurar verificar se há alguma informação
sobre o peso, comprimento, apgar, idade gestacional e condições de
vitalidade;
• Verificar as condições de alta da mulher e do RN;
• Observar e orientar a mamada reforçando as orientações dadas durante o prénatal
e na maternidade, destacando a necessidade de aleitamento materno
exclusivo até o sexto mês de vida do bebê, não havendo necessidade de
oferecer água, chá, ou qualquer outro alimento;
e na maternidade, destacando a necessidade de aleitamento materno
exclusivo até o sexto mês de vida do bebê, não havendo necessidade de
oferecer água, chá, ou qualquer outro alimento;
• Observar e avaliar a mamada para garantia de adequado posicionamento e
pega da aréola;
pega da aréola;
• Observar a criança no geral: peso, postura, atividade espontânea, padrão
respiratório, estado de hidratação, eliminações e aleitamento materno,
ectoscopia, características da pele (presença de palidez, icterícia e cianose),
crânio, orelhas, olhos, nariz, boca, pescoço, tórax, abdômen (condições do
coto umbilical), genitália, extremidades e coluna vertebral. Caso seja detectada
alguma alteração, solicitar avaliação médica imediatamente;
respiratório, estado de hidratação, eliminações e aleitamento materno,
ectoscopia, características da pele (presença de palidez, icterícia e cianose),
crânio, orelhas, olhos, nariz, boca, pescoço, tórax, abdômen (condições do
coto umbilical), genitália, extremidades e coluna vertebral. Caso seja detectada
alguma alteração, solicitar avaliação médica imediatamente;
• Identificar o RN de risco ao nascer
Critérios principais:
– Baixo peso ao nascer (menor que 2.500 g)
– Recém-nascidos que tenham ficado internados por intercorrências após o
nascimento
Manual Puerpério 19/09/06.indd 83 11/1/06 7:03:57 PM
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– História de morte de criança < 5 anos na família
– RN de mãe HIV positivo
Critérios associados:
Dois ou mais dos critérios abaixo:
– Família residente em área de risco
– RN de mãe adolescente (<16 anos)
– RN de mãe analfabeta
– RN de mãe portadora de deficiência ou distúrbio psiquiátrico ou drogadição
que impeça o cuidado da criança
– RN de família sem fonte de renda
– RN manifestamente indesejado
Obs.: caso sejam identificados alguns desses critérios, solicitar avaliação médica
imediatamente.
Critérios principais:
– Baixo peso ao nascer (menor que 2.500 g)
– Recém-nascidos que tenham ficado internados por intercorrências após o
nascimento
Manual Puerpério 19/09/06.indd 83 11/1/06 7:03:57 PM
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– História de morte de criança < 5 anos na família
– RN de mãe HIV positivo
Critérios associados:
Dois ou mais dos critérios abaixo:
– Família residente em área de risco
– RN de mãe adolescente (<16 anos)
– RN de mãe analfabeta
– RN de mãe portadora de deficiência ou distúrbio psiquiátrico ou drogadição
que impeça o cuidado da criança
– RN de família sem fonte de renda
– RN manifestamente indesejado
Obs.: caso sejam identificados alguns desses critérios, solicitar avaliação médica
imediatamente.
• Realizar o teste do pezinho e registrar o resultado na caderneta da criança;
• Verificar se foram aplicadas, na maternidade, as vacinas BCG e de hepatite
B. Caso não tenham sido, aplicá-las na unidade e registrá-las no prontuário e
na Caderneta de Saúde da Criança.
B. Caso não tenham sido, aplicá-las na unidade e registrá-las no prontuário e
na Caderneta de Saúde da Criança.
• Agendar as próximas consultas de acordo com o calendário previsto para
seguimento da criança: 2º; 4º; 6º; 9º; 12; 18 e 24º mês de vida.
seguimento da criança: 2º; 4º; 6º; 9º; 12; 18 e 24º mês de vida.
Verificar o umbigo. Se o coto já caiu, veja se está seco ou úmido (secreção). Se tiver secreção,encaminhar para a enfermeira atendê-lo; se o coto umbilical não caiu, verificar como está sendofeito a limpeza diária – deve ser usado álcool a 70% e não precisa curativo. A queda do cotoumbilical ocorre entre o 5º e o 10º dia;
Verificar se as narinas do bebê estão obstruídas: se sim, orientar o uso de soro fisiológico nasalou soro feito em casa: 100ml + 1 pitada de sal, ferver bem e deixar esfriar coberto; usar 1ml emcada narina com contra-gotas ou seringa sem agulha. Trocar a solução após 24 horas;
Três gerações unidas pelo amor!
Orientações importantes
Perguntar como é o banho – orientar sabão neutro e água morna, enxugar bem o bebê, orientar que não é necessário usar talco e que pode ser prejudicial, causar alergias e até sufocar. Senecessário observar e ajudar a dar banho no bebê;
Verifcar se a criança mama no peito – orientar a mãe que o leite materno é o melhor alimentopara o bebê, torna a criança mais inteligente. O bebê não tem horário certo para mamar emama muitas vezes durante o dia e a noite. Após largar o primeiro peito sempre oferecer ooutro. O bebê deve mamar sempre nas duas mamas;
Orientar que o uso de bico, chuquinhas e mamadeiras é desnecessário e muito prejudicial aoaleitamento materno, pois constitui causa comum de desmame precoce. Explicar que o bebênem sempre chora com fome e sim por necessidade de colo, pelo barulho, pelo frio ou calor. Étambém prejudicial para a formação da arcada dentária e para a fala;
Observar a movimentação do bebê e observar o aleitamento verificando se a pega está boa:
Queixo encostando no peito da mãe;
O lábio inferior voltado para fora;
A boca bem aberta abocanhando o mamilo e boa da parte da aréola (Se a aréolaestiver visível deve ser a parte superior);
O bebê deve estar todo voltado para a mãe (corpo do bebê todo virado para a mãe – barriga do bebê encostada na barriga da mãe);
A pega correta não dói, se estiver doendo a pega estará incorreta. Ajude a mãe aaproximar mais o bebê de seu corpo.
Orientar à mãe que é mais confortável e seguro o bebê dormir de lado ou de bruços com acabeçinha virada de lado – evita cólica e engasgos se vomitar;
Informar à mãe que acariciar, conversar, cantar é muito bom para o desenvolvimento dacriança;
Informar também os cuidados com excesso de pano próximo ao rosto o bebê – pode sufocá-lo;
Orientar para colocar o bebê no local mais arejado e menos barulhento de casa, tendo cuidadocom animais e acidentes domésticos. Informar que é bom para o bebê ter um cantinho pra ele;
Orientar que ao trocar a fralda, deve fazer uma limpeza com algodão ou pano limpo molhados eevitar os produtos industrializados;
Informar que o bebê se assusta fácil e que no 1º mês de vida já olha e segue com os olhos umrosto que se movimenta muito próximo;
Orientar para pendurar brinquedos de formas e cores variadas no berço ou na rede, paraestimular o bebê;
Orientar que o pai também embala, acaricia e conversa com o bebê;
Verificar e orientar se for o caso, sobre o teste do pezinho;
Orientar sobre as vacinas e higiene;
Mostrar a mãe como o Cartão da Criança vai ajudá-la a acompanhar o desenvolvimento e asaúde do seu bebê;
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