Estamos presente na dor, porque já estivemos muito perto do sofrimento. Servirmos ao próximo, porque sabemos que todos nós um dia precisamos de ajuda. Escolhemos o branco, porque queremos transmitir paz. Escolhemos publicar nossas ações, porque queremos transmitir fontes de saber. Escolhemos nos dedicar à saúde, porque respeitamos a vida.

"Trabalho não é apenas um meio de ganhar dinheiro ou de ser aceito e admirado. Muito mais do que isso, pode ser um meio de ser feliz, de se realizar, de fazer um mundo melhor."

terça-feira, 24 de julho de 2012

Visita Domiciliar para Retirada de Pontos











Retirada de Pontos: Jovem trabalhador rural perde dois dedos em forrageira

















Retirada de Pontos em 24/07/12, após quinze dias de sutura, o ferimento encontra-se inflamado, o ferimento  foi avaliado pelo médico Dr. Moisés e paciente  medicado.

Puericultura: Estimulando o desenvolvimento de seis a nove meses










Atendimento Puericultura realizado em 18/07/12

     Por não possuir arquitetura neuronial fixa, a capacidade associativa do lactente não tem limites. A partir da exploração de um objeto, a criança pode associar livremente a ele atributos de outros objetos, animais ou pessoas, sem restrições preconcebidas, criando seus próprios conceitos.
    A associação livre é a primeira manifestação criativa do ser humano. Conhecida como imaginação, a atividade cerebral adquirida na primeira infância acompanha o indivíduo por toda a vida e é uma das facetas mais surpreendentes da inteligência humana.
    A mente infantil pode, por exemplo, associar a um objeto inanimado, como um boneco, atributos de ser humano e, em sua imaginação, o boneco passa a andar, falar, chorar, comer etc. O conceito do objeto passa a ser controlado e dominado pela criança e se transforma em brinquedo.
    A transformação do objeto em brinquedo é manifestação criativa associada a profundo prazer. O prazer é reforçado a cada atividade imaginária, a ponto de a criança buscar repetir a experiência gratificante, o que é de fundamental importância para a estruturação da arquitetura do cérebro. A partir desta fase, a criança vai precisar mais e mais do brinquedo como ferramenta para a elaboração criativa do seu universo imaginário e para a consolidação do seu próprio bem-estar.
    No campo da corporeidade, a criança começa a adquirir mais liberdade de movimento. Poderá permanecer sentada sem apoio, deitar, rolar e tentar seus primeiros deslocamentos. Algumas crianças conseguem viajar pela casa em seu andador e explorar o ambiente sob uma perspectiva fascinante. A atividade deve ser encorajada, pois dela depende o amadurecimento do sistema neuromotor para a estruturação da deambulação que será adquirida a seguir.

    1. Forneça brinquedos simples, coloridos e imaginativos.

Evite os brinquedos complexos, que brincam sozinhos. A criança deve poder experimentar livremente o brinquedo. O jogar, o bater, o derrubar e o desmontar fazem parte da brincadeira e não devem ser proibidos.

    2. Não prenda a criança em cercados ou no berço.

    Deixe-a no chão sob supervisão, com brinquedos ao redor, dentro e fora do seu alcance. Se você tiver espaço, coloque um colchão de casal ou algo semelhante no chão, para que o bebê possa brincar livremente, sem perigo de cair e se machucar. Coloque-o no andador ou, se ele conseguir, mantenha-o de pé, apoiado no sofá ou na mesa de centro, para que possa manipular os brinquedos.

    3. Aprimore o diálogo entre vocês.

Preste atenção nas atitudes e gestos do bebê que tentam expressar-lhe os desejos. Se perceber o interesse dele por algum objeto ou brinquedo fora de alcance, ajude-o a atingir o objetivo e responda a todas as solicitações. A criança precisa do reforço da resposta como incentivo à estruturação da comunicação.

    4. Participe das brincadeiras.

    Interesse-se pelas atividades da criança. Repita seus jogos e rituais. Divirta-se com ela. Somente mergulhando no universo mágico infantil é que conseguimos estruturar mecanismos bilaterais de comunicação e solidariedade.

domingo, 15 de julho de 2012

Puericultura:Bebês com refluxo, como tratar

Saiba mais sobre o refluxo que provoca choro constante nos bebês
 
 
 
Muito comum nos primeiros meses de vida, o desconfortável refluxo provoca choro constante. Tudo porque o alimento, em vez de ir sempre em frente, corre na contramão. Os bebês, que se alimentam basicamente de líquidos, costumam ser as principais vítimas. O leite embarca numa viagem maluca, de lá pra cá, de cá pra lá - mais precisamente do esôfago para o estômago e do estômago para o esôfago. Já os sólidos não voltam na contramão com tanta facilidade. O resultado dessa contravenção digestiva é a azia, provocada pela acidez do estômago e também do esôfago. Em alguns casos, o refluxo fisiológico acontece sem o regurgito e pode até ser confundido com cólica.

A principal causa de todo esse transtorno é a pouca idade. Como um profissional ainda sem experiência e habilidade para desenvolver suas tarefas, o ainda imaturo esfíncter inferior do esôfago - uma espécie de válvula entre esse órgão e o estômago - não consegue impedir com tanta eficiência que o alimento faça o percurso inverso. Os movimentos de contração que empurram a comida - no caso, o leite - para o caminho certo também não são lá tão eficazes.

"É uma situação própria da idade", esclarece a pediatra Yu Kar Ling Koda, de São Paulo. "Quanto mais novo o bebê, maior o risco de refluxo." A solução vem mesmo com o tempo. "Geralmente o problema diminui a partir dos 6 meses e acaba por volta de 1 ano", conta o pediatra Mauro Toporovski. Isso porque o sistema digestivo passa a funcionar com mais competência.

Como tratar o refluxo

Para tratar o refluxo, medidas práticas podem ser úteis. Há casos, porém, em que é preciso entrar com medicamentos. Os procinéticos, por exemplo, aceleram o peristaltismo (movimento de expansão e contração do esfíncter inferior), enquanto os antiácidos neutralizam a secreção de sucos digestivos no estômago. Confira algumas dicas:
  • Troque a fralda antes da mamada. Ou espere que a digestão se complete para fazê-lo. Agitar o bebê, seja trocando-o, brincando ou passeando com ele após a refeição, aumenta o risco de o leite voltar do estômago para o esôfago - e aí é incômodo e choro na certa.
  • Estômago muito cheio é sinônimo de refluxo, já que o esfíncter ainda não funciona tão bem. O jeito, então, é fracionar a dieta, ou seja, oferecer menor quantidade de leite e distribuir a cota diária ao longo do dia, em várias pequenas refeições.
  • Na hora da mamada, coloque o bebê em posição mais horizontal. Assim a possibilidade de o alimento voltar é bem menor do que seria se você o mantivesse deitado.
  • Experimente deixar o berço inclinado num ângulo de 30 graus, com o bebê deitado do lado esquerdo. A mudança favorece o deslocamento da bolha gástrica do estômago para perto do esôfago. Assim, forma-se uma barreira de ar que dificulta o refluxo. São medidas simples que podem garantir um sono tranquilo.

Por Camila da Veiga
Fonte Site Saúde

Infarto: Como Identificar


Abra a boca e diga não ao Câncer Bucal!


Faça o auto exame de boca, é simples!
Diante de um espelho, após retirar próteses ou outros aparelhos removíveis:


1) veja se em seu rosto há algum sinal que você não notou antes;
2) observe no lábio se há manchas ou feridas;
3) puxe o lábio inderior e examine-o por dentro; faça o mesmo com o lábio superior;
4) abra a boca e estique a bochecha; faça isso dos dois lados;
5) ponha a língua para fora e observe sua parte superior;
6) puxe a ponta da língua para o lado direito e depois para o lado esquerdo e observe as laterais da língua;
7) coloque a ponta da língua no céu da boca e examine a parte de baixo da língua e o assoalho da boca;
8) incline a cabeça para trás e examine o céu da boca;
9) ponha a língua pra fora, observando a garganta.

Feridas que não cicatrizam em 2 semanas; manchas brancas, vermelhas ou negras; carnes crescidas; caroços; bolinhas duras e inchaço na boca; dificuldade para movimentar a língua; sensação de dormência na língua; dificuldade para engolir. A presença de qualquer um desses sinais merece um exame mais detalhado!
 

O Fonoaudiólogo e ou Odontologista pode auxiliá-lo a fazer o auto exame, orientá-lo e encaminhá-lo para o diagnóstico com o profissional especializado!

A língua diz muito sobre sua saúde!


A Criança Amamentada


Teste da Orelhinha


quinta-feira, 12 de julho de 2012

Pré-Natal: O ideal é que as gestantes iniciem o pré-natal no primeiro trimestre, assim evitando problemas que podem causar o parto precoce, o aborto e sérias patologias que tragam conseqüências irreversíveis para a gestante e seu bebê.

A Triagem Pré-Natal é dividido em duas fases, são elas:

Primeira Fase: são coletadas gotas de sangue dos dedos das mãos da gestante, esta coleta é feita em papel filtro na própria unidade de saúde pública. A partir daí são realizados 16 exames que detectam as seguintes doenças: Toxoplasmose, Rubéola, Citomegalovírus, Sífilis, Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS), Doença de Chagas, Hepatite B e C, Fenilcetonúria Materna, HTLV, Hipotireoidismo e Clamídia.  

Segunda Fase: a coleta é feita com o mesmo procedimento realizado na Primeira Fase e deve ser efetuada no 28ª a 30ª semana de gestação, o equivalente ao oitavo mês. Nesta fase são feitos os exames de Toxoplasmose IgM, HIV 1 e 2 e Sífilis Recombinante.

Os exames da Triagem Pré-Natal são realizados gratuitamente através do Sistema Único de Saúde (SUS), abaixo mais detalhes sobre cada um deles:

1. Anti-Toxoplasma gondii IgM e IgG (Toxoplasmose): A forma mais comum de contágio se dá através da ingestão de alimentos contaminados, como verduras e legumes e contato direto com alguns animais como gatos e pombos. Ingerir um cisto presente em carnes cruas, mal cozidas ou ficar em contato com a própria terra contaminada pode provocar a toxoplasmose. Se a gestante for infectada, os parasitas podem atravessar a placenta e infectar o feto, o que pode levar a abortos e a má-formações como hidrocefalia, que acontece em um terço dos casos, e também podem ocorrer neuropatias e oftalmopatias na criança como défices neurológicos e cegueira.

2. Anti-Rubéola IgM e IgG (Rubéola): É uma doença infecciosa provocada por um vírus. Sua manifestação é discreta, acontece apenas uma vez durante toda a vida, a transmissão ocorre através do contato com espirro, tosse ou gotículas de saliva de uma pessoa infectada. Durante a gravidez pode resultar em aborto, parto prematuro e má-formação congênita. A gravidade da rubéola congênita geralmente é maior quando a infecção ocorre durante o período de formação do embrião, que são os três primeiros meses da gestação, e neste caso, cerca de 80% das crianças podem nascer com a síndrome da rubéola congênita, podendo ter comprometimento ocular (glaucoma, microftalmia), auditivo (surdez total), problemas cardíacos e neurológicos como retardo mental e microcefalia. Os riscos são praticamente inexistentes se a infecção ocorrer durante os últimos três meses da gestação. A medida de proteção mais importante contra a rubéola é a vacinação, o principal objetivo da vacina é evitar a rubéola congênita.

3. Anti-Citomegalovírus IgM e IgG (Doença da Inclusão Citomegálica): Infecção do feto por um vírus. Em alguns casos não apresenta sintomas ao nascimento, porém em pouco tempo o bebê pode ter problemas como deficiência visual, perda auditiva e retardo mental. Com o exame pré-natal é possível diagnosticar a infecção, podendo evitar complicações como retinocoroidite, microcefalia, calcificações cerebrais, hepatoesplenomegalia e hidrocefalia. Não há tratamento específico, mas o controle das doenças pode diminuir as seqüelas.

4. Anti-Treponema pallidum recombinante (Sífilis Congênita): A sífilis congênita é a transmissão via transplancentária do Treponema pallidum presente no sangue da gestante infectada para o bebê, pode ser transmitido também durante o parto ou através de contato com lesões vaginais. A taxa de transmissão vertical da sífilis em mulheres não tratadas é de 70% a 100% nas fases primária e secundária da doença, reduzindo-se para 30% nas fases latentes e tardias. Quando a gestante adquire a sífilis pode ocorrer aborto espontâneo, parto prematuro, recém-nascidos sintomáticos ou assintomáticos. Porém se não for tratado imediatamente pode desenvolver sérios problemas e levar à morte. Em geral, o bebê contrai a sífilis congênita em conseqüência da ausência de assistência pré-natal na gestante. A Sífilis primária costuma não ser percebida pelo paciente e pode se prolongar por muitos anos.

5. Anti-Tripanosoma cruzi (Doença de Chagas): Doença provocada por um protozoário. O parasita se aloja em tecidos musculares e impede que estes funcionem adequadamente. É comum comprometerem a função do músculo cardíaco e da musculatura do esôfago. Os recém-nascidos com infecção por chagas podem apresentar sinais clínicos desde o nascimento, ou podem passar sem sintomas por vários anos. Os resultados do tratamento dependem da idade em que se inicia, quando começa antes dos seis meses os exames sorológicos e parasitológicos tornam-se negativos.

6. Anti-HIV 1 e 2 (Síndrome da Imunodeficiência Humana): É uma doença infecto-contagiosa causada pelo vírus HIV que leva à perda da imunidade, ou seja, diminui a capacidade do portador se defender de infecções. Os sintomas mais comuns são febres constantes, manchas na pele, ínguas e nas fases mais avançadas pode aparecer tuberculose, pneumonia etc. A transmissão acontece através do contato com mucosas ou com alguma região ferida do corpo. Toda mulher grávida deve fazer o teste da AIDS. Este exame é especialmente importante durante a gestação, pois em caso positivo a mãe recebe um tratamento adequado reduzindo a chance de transmissão para o bebê durante a gravidez, o parto e a amamentação, por isso a lactação deve ser inibida e o leite materno substituído. Se forem tomados todos os cuidados devidos esse risco pode ser reduzido em até 67%.

7. PKU (Fenilcetonúria materna): Mulheres que possuem fenilalaninemias têm que fazer o controle dietético da fenilalanina sanguínea (PKU) antes mesmo da gravidez. Os níveis elevados de fenilalanina no sangue causam microcefalia, retardo mental e anormalidades cardíacas congênitas no feto. Algumas destas respostas do desenvolvimento à fenilalanina elevada ocorrem durante os primeiros meses de gestação.

8. Anti-Hbc e HBsAg (Hepatite B): O vírus que causa a hepatite B (VHB) é um vírus DNA, transmitido por sangue (transfusões, agulhas contaminadas, relação sexual, após o parto, instrumentos cirúrgicos ou odontológicos, etc). Não há nada de prático que possa ser feito durante o pré-natal, mas o fato do pediatra estar avisado sobre o problema materno melhora a abordagem inicial desta criança ao nascer, podendo ser providenciado o tratamento precoce evitando o aparecimento de doenças preliminares graves.

9. Anti-HCV (Hepatite C): Hepatite C é a inflamação do fígado causada pela infecção pelo vírus da hepatite C (VHC ou HCV), transmitido através do contato com sangue contaminado. A realização de triagem sorológica para a hepatite C no pré-natal de todas as gestantes é indicada para o diagnóstico precoce e posteriormente aplicar uma orientação adequada a essas pacientes. Em muitos casos o pré-natal pode ser a única oportunidade de identificar uma mulher portadora permitindo sua orientação e avaliação para tratamento.

10. Anti-HTLV – 1 e 2: O HTLV é um retrovírus e que possui o tipo I e II, sendo o tipo I implicado em doenças neurológicas e leucemia e o II é pouco evidenciado como causa de doença.  Esse vírus é transmitido pelo contato com sangue, pela via sexual e pela amamentação. Cerca de 99% das pessoas infectadas com HTLV não desenvolvem qualquer tipo de problema, por isso não há recomendação de tratamento a portadores assintomáticos. Nos casos onde há uma comprovação de sintomas provocados pela infecção, o tratamento irá depender de uma avaliação neurológica.

11. Anti-Chlamydia IgA (Clamídia): A Chlamydia trachomatis, uma Doença Sexualmente Transmissível extremamente comum, é provocada por uma bactéria, que proporciona danos aos órgãos reprodutivos femininos e, pode causar ao recém-nascido pneumonia e conjuntivite. A pesquisa e o diagnóstico da Clamídia através da triagem pré-natal são importantes para evitar seqüelas que podem aparecer na gravidez, como de gestação pré-termo, ruptura precoce de membranas e até aborto.

Puericultura: Cuidado com os testículos do bebê

 
Exame realizado pela Dra. Joana Darc, no atendimento de Puericultura em 11/07/12

A Criptorquidia, ou seja, a ausência de um ou dos dois testículos na bolsa escrotal, é uma situação relativamente comum na clínica pediátrica.
Para entender melhor este problema é preciso conhecer um pouco de sua origem.
Os testículos, orgãos masculinos responsáveis pela produção dos espermatozóides, são originados dentro do abdome do bebê, e perto da época do nascimento, "descem" para a bolsa escrotal, por um canal chamado "Conduto peritônio-vaginal". Este canal se fecha normalmente, após a descida dos testículos. As alterações da posição normal dos testículos, ocorrem justamente entre a descida, e o fechamento deste canal. Não há uma causa definida, apenas hipóteses.

E quais são os problemas causados pela não descida do(s) testículo(s)?
Existe no menino a bolsa escrotal, pois os testículos precisam ficar a uma temperatura diferente do corpo humano, normalmente mais baixa. Se isso não ocorre, funções como a origem e a produção de espermatozóides ficam prejudicadas. E isso, segundo recentes pesquisas, já após o primeiro ano de vida. Sem contar ainda, a possibilidade de uma possível malignização.

Em resumo: Testículo fora da bolsa após 1 ano de idade, pode causar esterilidade e mais raramente câncer!

Após o diagnóstico existem vários métodos de tratamento, dependendo do caso.
Testículos móveis, mas que permanececem na bolsa maior tempo, podem ser somente observados. Nos outros casos existe a possibilidade de tratamento com hormônios próprios para crianças, e eventualmente o tratamento cirúrgico, em que o mesmo é fixado à bolsa escrotal, tratando definitivamente o problema.
O mais importante é o diagnóstico ser realizado o mais precocemente possível, visto que quanto mais rápido for instituído o tratamento adequado, menores serão as repercussões para o organismo. Este diagnóstico não depende apenas do médico. Crie o hábito de observar seu filho e evite problemas importantes e graves.